Didática Geral I - Módulo I

PEDAGOGIA – DIDÁTICA GERAL I – 1º SEMESTRE.

MÓDULO I

Apresentação da Ementa e da Bibliografia da respectiva disciplina.
Dinâmica no grupo.
Professora: Patrícia

Origem da Didática.

A história da Didática está ligada ao aparecimento do ensino no decorrer do desenvolvimento da sociedade, da produção e das ciências, como atividade planejada e intencional dedicada a instrução.
A formação da teoria didática para investigar as ligações entre ensino e aprendizagem e suas leis ocorrem no século XVII (1633), quando João Amós Comênio (1592-1670), um pastor protestante, escreve a primeira obra clássica sobre Didática, a “Didáctica Magna” (clique para saber mais).
Ele foi o primeiro educador a formular a idéia de difusão dos conhecimentos a todos e criar princípios e regras do ensino. Desenvolveu idéias avançadas para a prática educativa numa época em que surgiam novidades no campo da Filosofia e das Ciências e grandes transformações nas técnicas de produção, em contraposição às idéias conservadoras da nobreza e do clero.
O sistema de produção capitalista, ainda incipiente, já influenciava a organização da vida social, política e cultural.

Bibliografia: LIBÂNEO, José Carlos. Didática – São Paulo: Editora Cortez, 1.994.

DIDÁTICA: Definições.

Didática vem do grego didaktiké, que quer dizer “arte de ensinar”.
Primeiramente foi consagrada com este conceito. A seguir, passou a ser conceituada como “ciência e arte de ensinar”.
Definição atualmente usada: Didática é o estudo do conjunto de procedimentos que visa orientar a aprendizagem de educando mais eficientemente, na aquisição de conhecimentos, automatismos, atitudes e ideais.

Reflexão (em grupo) e apresentação para a classe.

Os ideais pedagógicos de Comênio estavam diretamente ligados à sua indignação quanto aos procedimentos metodológicos utilizados pelos “educadores” de sua época. De lá pra cá, 371 anos se passaram. Quais mudanças substanciais ocorridas nesse período de tempo, em relação à prática educativa?


O PROCESSO DE ENSINO

O ensino é um processo, ou seja, caracteriza-se pelo desenvolvimento e transformação das capacidades intelectuais dos alunos em direção ao domínio dos conhecimentos e habilidades e sua aplicação. Por isso, obedece a uma direção, orientando-se para objetivos conscientemente definidos; implica passos gradativos, de acordo com critérios de idade e preparo dos alunos. O desdobramento desse processo tem um caráter intencional e sistemático, em virtude do qual são requeridas as tarefas docentes de planejamento, direção das atividades de ensino e aprendizagem e avaliação.

Vídeo: O Processo de Aprendizagem – como se supõe que o aluno aprende.

O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

A condução do processo de ensino requer uma compreensão clara e segura do processo de aprendizagem em que consiste: como as pessoas aprendem, quais as condições externas e internas que influenciam.

Aprendizagem Casual:
É quase sempre espontânea;
Surge pela convivência social;
Surge pela interação entre as pessoas;
Observação de objetos e acontecimentos;
Contato com os meios de comunicação;
Leituras;
Conversas, etc.

Aprendizagem Organizada:
Tem finalidade específica;
É na escola que são organizadas as condições específicas para a transmissão e assimilação de conhecimentos e habilidades;
Caráter intencional;
Planejada;
Sistemática;
A aprendizagem efetiva acontece quando, pela influência do professor, são mobilizadas as atividades físicas e mentais próprias dos educandos no estudo dos conteúdos.



Bibliografia: LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Ed. Cortez, 1994.


Elementos da Didática

Professor

Texto para reflexão e comentários.

Os Sete Saberes necessários à Educação desse novo Milênio

Educando

O educando, como o educador, é caracterizado pelas múltiplas determinações da realidade, ou seja, é um sujeito ativo que, pela ação, ao mesmo tempo se constrói e se aliena. Ele é um membro da sociedade como qualquer outro sujeito, tendo caracteres de atividade, socialidade, historicidade, praticidade.
O educando é um sujeito que necessita da mediação do educador para reformular sua cultura, para tomar em suas próprias mãos a cultura espontânea que possui, para reorganizá-la com a apropriação da cultura elaborada.
Ele é possuidor da capacidade de avanço e crescimento, só necessitando para tanto da mediação da cultura elaborada, que possibilita a ruptura com o seu estado espontâneo.
É sujeito a condicionantes: econômicos, culturais, afetivos, políticos, etc.

Atividade (individual):
Quais as expectativas de um educando do Ensino Superior em termos de aprendizagens e trocas?