Ensino à Distância - aula aplicação

Produção de textos para ambientes virtuais
Tema: Lendas Iguapenses

Grupo de Trabalho:
Vanessa Christina Rossi Cezaretti
Priscila Mendes
Maria Julia Sanches Carneiro Fortes
Maria Helena Molinari

Confiram! Ótimos textos!



A Carruagem do Largo da Matriz

Diz a lenda que, em noites de Lua Cheia, uma estranha carruagem puxada por quatro cavalos brancos saía pelas ruas da cidade e se dirigia a Porcina, ruínas de uma antiga fazenda de arroz.Contam que uma família muito rica mandou que fosse levado, na calada da noite, em sua carruagem, um grande tacho de moedas de ouro para ser escondido em um determinado local na fazenda Porcina, onde permaneceria oculta até que sua única filha atingisse a maioridade. Depois de algum tempo, uma grave doença matou toda a família do rico fazendeiro, sem que a filha soubesse da grande fortuna a ela destinada.Garante a tradição que, no mesmo horário do carregamento das moedas de ouro, sob a claridade do luar, passa pelo mesmo itinerário uma carruagem querendo indicar a alguém o caminho até o local onde está enterrado o ouro e, assim, dar o merecido descanso à alma da jovem.

O Cavalo do Valo Grande

Nas conversas mais pitorescas, dizem que esse cavalo anda solto pela cidade, mas conta a lenda que em noites de Lua, lá pelas cercanias do Valo Grande, aparecia, pastando nos descampados que então existiam nas imediações, o belo cavalo branco.Contam que, se alguma moça virgem passasse perto dele, o cavalo a perseguia até que ela, desesperada, caísse nas águas escuras e profundas do Valo Grande, desaparecendo com ela.Então na próxima Lua, o cavalo branco voltava a fim de capturar outra moça para viver com ele no fundo das águas. Contam que as mães ficavam aflitas quando chegava a Lua Cheia, pois sabiam que o cavalo branco infalivelmente daria o ar da sua graça.

Choro dos Pagãos

Um severo senhor de escravos, dizem, morava lá nas redondezas do Itaguá. Certa vez, ele teve a terrível idéia de mandar atirar nas proximidades da Pedra da Paixão todas as crianças, para que as mães escravas trabalhassem mais e não perdessem tempo cuidando dos filhos.Contam que até hoje se ouve pelas imediações, por azar, é lógico, o doloroso choro das almas das crianças pagãs.

Fonte da Saudade

Nas encostas do Morro da Espia existia um pequeno riacho de águas cristalinas. Bem ao lado desse riacho havia uma pequena cabana na qual habitavam um valente guerreiro carijó e sua única filha. A linda menina, para o destemido guerreiro, era a razão do seu viver.Porém, num certo dia, ele foi chamado para a guerra. Antes de partir, o guerreiro deixou com a filha seu arco-e-flecha, para que ela pudesse se defender em caso de perigo. E, assim, partiu para o combate.A jovem passava os dias sentada numa pedra à beira do riacho, com o coração apertado, tamanha era a saudade que sentia do pai. Muitas luas se passaram e nada de seu pai retornar. Todos os dias ela subia a montanha e ficava a observar, na esperança de avistá-lo.E assim se passaram os dias e ela cada vez mais se entristecia pela imensa saudade que sentia. Até que tempos depois ouviu soar o eco característico de uma inúbia (trombeta de guerra). A filha não se conteve de tanta emoção. Tomou o arco e as flechas e correu pelo caminho afora. Quando pai e filha se reencontraram, abraçaram-se emocionados e juraram que nunca mais se separariam.No outro dia, tomada pela felicidade do encontro, a jovem levou o pai até a margem do regato e lhe disse que, daquele dia em diante, a fonte iría se chamar “Fonte da Saudade”. Esse lugar marcaria a imensa saudade que sentia nos dias de espera.

O Tucano de Ouro

Na Juréia existe um maciço que é avistado a quilômetros de distância, por sua formação rochosa que se destaca. É o Morro do Pogoçá, que até os caiçaras mais audaciosos não se atrevem a escalá-lo. É um dos pontos mais encantados do lugar. Contam que é protegido por mamangavas, espécie de abelhas negras muito temidas que guardam o sopé do morro.É desse morro que a cada sete anos um Tucano de Ouro parte por uma janela natural na rocha e plana sobre a Juréia até a Serra dos Itatins, a 30 quilômetros de distância, a uma altura que nenhum outro pássaro consegue alcançar. Os mais antigos afirmam que o vôo do tucano encantado sempre acontece na Primavera e quem consegue avistá-lo recebe sete anos de felicidade.

A Pedra-que-cresce

Esta pedra encantou até mesmo o escritor Albert Camus, que lhe dedicou um conto em seu livro “O exílio e o reino”.Lá na Fonte do Senhor existe uma pequena gruta de alvenaria construída sobre uma pedra. A história nos conta que foi nessa gruta que a imagem do Senhor Bom Jesus de Iguape foi banhada antes de que a imagem do Senhor Bom Jesus de Iguape foi banhada antes de chegar à Matriz de Nossa Senhora das Neves, após ser encontrada na Praia de Una.Contam que, por mais que se retirem lascas dessa pedra, ela continua do mesmo tamanho, e, se colocada uma dessas lascas num copo d’água ou num filtro, ela, além dos poderes medicinais que dá ao líquido, cresce continuamente.

da Paixão todas as crianças, para que as mães escravas trabalhassem mais e não perdessem tempo cuidando dos filhos.Contam que até hoje se ouve pelas imediações, por azar, é lógico, o doloroso choro das almas das crianças pagãs.

A Pedra da Paixão

Aqui vai uma dramática história de amor. Existe nas imediações do Morro da Espia, à beira do barranco que dá para o Mar Pequeno, uma imensa pedra que a tradição popular denominou carinhosamente de Pedra da Paixão.O nome de Pedra da Paixão lhe foi bem apropriado, pois garantem que esse foi cenário de um mal findado caso de amor, no qual um jovem casal de namorados freqüentemente se encontrava naquela pedra. As famílias nunca viram esse romance com bons olhos, pois a moça era rica e o rapaz pobre. O pai dela, então, não admitia de jeito nenhum esse laço, proibindo a filha, terminantemente, de se encontrar com o rapaz. O desespero de seu amado, sentindo que jamais conseguiria tê-la, levou-o até essa pedra e, desesperado de amor, atirou-se às águas do Mar Pequeno.

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