Contos infantis: o descritivo

Contos escritos na oficina de 17/09/2011.

O cãozinho Bolinha
Vitor era muito agitado e gostava de cachorros. Certo dia ele quis ter um, como estava perto do dia de seu aniversário sua mãe lhe perguntou que brinquedo ele queria ganhar de presente e ele responde:
-Eu não quero nenhum brinquedo mamãe.
Sua mãe estranhou e ele terminou:
-Quero um cachorro.
No dia de seu aniversário sua mãe deu-lhe o cachorro que ele pediu. Vitor ficou todo feliz. O cachorro era gordinho e o menino lhe deu um nome de Bolinha. Ele gostou muito de seu dono.
Então Vitor foi brincar com ele. O menino sentou-se em um carinho, onde amarrou a pobre cachorrinho para puxá-lo.
-Vamos Bolinha, agora você vai me levar para a acasa de Joãozinho para ele conhecer você.
O pobre Bolinha que já era gordinho não tinha forças para puxá-lo. Vitor então decidiu brincar de outra coisa.
O menino amarrou o Bolinha em uma coleira enquanto brincava de guarda. O cãozinho ia ser o seu cão de guarda. Mas, o Bolinha estava ficando triste, queria estar livre, passear e não estava alegre com as brincadeiras de seu dono.
Vitor percebeu logo que o Bolinha estava triste e pensou que Bolinha não queria mais ser o seu cachorrinho, então ele foi falar com a sua mãe.
-Mamãe, mamãe. O bolinha, ele não gosta mais de mim, ele não quer ser meu cachorro.
Sua mãe que logo entendeu o porque o cachorrinho estava triste tentou explicar para Vitor.
-Meu filho, Bolinha gosta de você. Ele só não gosta de algumas brincadeiras. Ele é muito pequenininho ainda, você tem que entender que não é assim que brinca com um cachorro. Ele tem que se sentir livre, afinal ele não é um brinquedo, mais um animal de extimação estimação.
Vitor entendeu o que sua mãe havia falado e ficou aborrecido por ter feito seu cãozinho sofrer . Mas aprendeu a lição e prometeu cuidar melhor do bolinha.
De: Larissa Domingues Cugler.
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Todos contra o lixo
Bateu o sinal. Marina saiu da sala com a mamãe perto do portão. Mamãe deu um beijão na sua bochecha, pegou a mochila de um lado e do outro segurou bem firme em sua mão. Atravessaram a rua.
-Mamãe, hoje a professora falou sobre o lixo. Ela disse que temos que separar tudo: as latinhas, os papeis, os plásticos, os vidros e os restos de comida. Tem uma lixeira de cada cor para separar. Porque você coloca tudo misturado lá em casa?
-ah filha,nós não temos espaço para tanta lixeiras.
-Mas mamãe, vamos separar pelo menos os restinhos de comida, as verduras estragadas, o pó de café. A professora falou que elas viram comida para as plantinhas. Lá na escola tem uma horta. Vamos fazer uma em casa. Por favor?!?
A mamãe já estava ficando meio nervosa com aquela conversa, porque ela nunca tinha pensado nesse assunto. Mas ela também estava muito feliz em ver sua filha tão pequenina preocupada com uma coisas dessas.
Quando viraram a esquina, sentiram um cheiro muito ruim. Era do terreno abandonado que estava cheio de lixo por todos os lados.
A mamãe olhou para o rostinho triste da Marina e percebeu a importância de tudo que ela tinha acabado de falar. Ela viu que aquele monte de lixo nada mais era que um pouquinho de lixo de cada um. Então segurou o rostinho da filha com carinho e disse:
-Você me ajuda a mudar?
Marina deu um pulo de alegria e seu rostinho voltou a sorrir.
Chegaram em casa começaram a separar o lixo orgânico do restante.
Aquela mistura de restos de comida, verduras, cascas de frutas e de ovos, pó de café e tudo mais que sobrava, ao invés de irem para o lixo, iam para uma vala no fundo do quintal, e junto com a terra fermentavam e davam origem a um ótimo adubo.
Depois de um tempo, elas já tinham uma horta linda e bem alimentada.
A animação de Marina fez com que as outras famílias do bairro também começassem a separar o lixo e através da união conseguiram uma coleta seletiva.
Quando todo mundo busca a mesma coisa, tudo fica mais fácil.
O terreno cheio de lixo no bairro deixou de existir. Nele, fizeram uma grande horta coletiva. E pelo menos neste bairro, todos perceberam a importância de cuidar do lugar onde moravam.
Quem sabe um dia essa ideia não se espalha?

De Ângela Takahashi.
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As férias na casa da vovó

Eu adorava quando chegava as férias, para passear na casa da minha avó, ela morava no sítio, era um bom lugar bonito, cheio de árvores,pássaros, bichos.
Minha mãe também contava ás horas, pois era o momento de encontrar com os parentes que a tempo não os via, saber as novidades.
E a casa da minha vó era grande, tinha um quintal cheio de árvores, animais, como patos, galinhas, marreco isso tudo para nós era novidade e diferente.
Nós sempre acordávamos com o canto dos passarinhos que ela tinha, e o galo que ela criava, olha que ele era mais pontual do que o despertador da nossa casa.
O café da manhã era o momento de conversar ao redor da mesa, cheiro de café fresco, milho cozido, bolo de fubá tudo bem simples mas bem original, afinal a vovó sempre me via achava que eu estava muito magrinho e reclamava para a mamãe.
Com meus primos, Pedro e Luís era só diversão e brincadeira, e ainda dizem que no sítio não tem o que fazer , agente sempre arruma algo como, nadar no lago subir em árvores, brincávamos de caçadores a nossa imaginação ia longe e sempre estávamos aprontando. Nós nem víamos a hora passar até que a vovó lá de casa gritava:
-Pedro, Renan e Luís, vamos entrar pra casa que já está tarde e vocês precisam tomar banho e comer. Pedro reclamava:
-Ah, vovó ainda é cedo e eu não estou com fome! Renan, pra ajudar dizia:
-É vovó, só mais um pouquinho. O Luís era mais tímido não dizia nada mas acompanhava nós dois.
Agente nem percebia o tempo passar e olhe que passava rápido, e logo estava na hora de voltar para nossa casa. Era sempre muito chato essa hora, eu chorava por não querer ir, mais meu pai dizia: -Nas próximas ferias eu trago você de novo. O tempo passou e eu e meus primos crescemos e devido a correria cada um seguiu o seu caminho.
E são as lembranças, das melhores férias da minha infância que me dizem o quanto vale a pena aproveitar as férias .
De Silvana Domingues Cugler
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